segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ALGUMAS PALAVRAS...


Palavras, assim como anjos, são forças que têm poder invisível sobre nós. Elas são presenças pessoais que tem mitologias: gênero, genealogias (etimologias com relação à origem e criação), história e moda; e sua própria defesa, blasfêmia, criatividade e efeitos aniquilastes. Pois as palavras são pessoas. HILLMAN. 

A gíria significa uma linguagem em evolução, uma coisa bem viva. Suas imagens não são metáforas desgastadas ou carcomidas, pálidos reflexos de épocas imemoriais ou convenções lisas, corretas e concisas, mas figuras cheias de vida contendo a vitalidade originária do solo que habitam e o sabor incomparável das condições locais, próprias de uma terra estranha e sem preconceitos de um novo país. JUNG.

sábado, 29 de outubro de 2011

ENCONTROS TEÓRICOS...


Estava lendo um livro, Re - Vendo a Psicologia, quando recebi a notícia. Ela veio através de uma mensagem de celular: O James Hillman faleceu hoje. Só consegui responder: Cara... Grande perda. Sentimentos à todos os junguianos sem amarras... NÓS. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A CURIOSIDADE MATOU... A TRANSFORMAÇÃO.


No trabalho psicológico o profissional se depara com inúmeras situações que não compartilham um padrão. Dizer que cada caso é um caso não é apenas uma forma de evitar diagnósticos precipitados ou ansiedades, é uma realidade que se apresenta de forma concreta no trabalho psi. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DIÁLOGOS INTERNOS


Quem é esse que, não poucas vezes, faz com que o sujeito cometa “loucuras”?  
Quem faz com que o sujeito saia de seu estado “normal” e caia em armadilhas que podem levá-lo à caminhos incômodos e vexatórios? 
Quem é esse que sussurra coisas interessantes que fazem pensar e, também não poucas vezes, tiram de enrascadas? 
Quem é esse que deseja, algumas vezes diferente de nossos desejos?
Que quer diferente do querer do sujeito. 

domingo, 11 de setembro de 2011

O REAL... FOLCLÓRICO... SIMBÓLICO


Há uma história do folclore do Espírito Santo que nos apresenta esta união de mundos. O Frade e a Freira é esta história. Não traremos a história aqui, traremos a imagem em conjunto com uma forma mais simbólica de descrever o mundo.




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

OUTROS 500

O livro Outros 500: Uma conversa sobre a Alma brasileira, de Lucy Dias e Roberto Gambini, oferece uma análise bastante amplificada da Alma do brasileiro. Através de uma conversa entre os autores, ela uma repórter e ele um analista, vai-se descobrindo esse ser nascido da mistura de culturas que, a princípio, não reconhece de forma real e saudável suas figuras paternas e maternas. Neste jogo de relações, são apresentados mitos, formas que estruturaram ou contribuíram para desestruturação desse novo ser que não surgiu nos últimos 500 anos, pós descobrimento, mas que já possuía uma referência arquetípica em suas bases naturais e primitivas. 
É com estes aspectos que os autores vão tecendo o desenvolvimento desse ser brasileiro que atua, ainda hoje, misturado a todo esse arcabouço pouco explorado. Neste sentido, as discussões explanam sobre as possíveis hipóteses que levam o brasileiro a ser como é na atualidade. 
Através de uma visão que leva em consideração fatos históricos e a literatura brasileira, os autores informam, descrevem, analisam, o quanto o ser brasileiro necessita desenvolver sua consciência. Essa consciência de si e do coletivo em que está inserido. Algo a ser construído dentro do modo social que se instala e através de reflexões que o remetam ao passado cultural. 
É com essa perspectiva que o presente livro se apresenta como um retrato real e imaginário do povo brasileiro, ou melhor, da Alma brasileira. 


DIAS, Lucy; GAMBINI, Roberto. OUTROS 500: Uma conversa sobre a Alma brasileira. São Paulo : Senac, 1998.

domingo, 31 de julho de 2011

NA TRILHA DE EROS E PSIQUÊ

... sê paciente, aguarde o momento adequado. As coisas giram. Chega o tempo, vem o conselho. Nem sempre é dia alto e nem sempre o masculino é mortal. Não se deve usar a violência. Chega a hora em que o sol se põe, a hora em que o calor não é tão forte e destruidor. Chega o entardecer e a noite, e o sol volta para casa, pois Hélio “viaja para as entranhas da sagrada noite escura, para junto de sua mãe, da esposa e dos muitos filhos, e então o princípio masculino se aproxima do feminino”. (p. 81).

Mas esse fracasso paradoxalmente feminino de Psiquê provoca a intervenção de Eros que, de jovem aventureiro e imaturo, torna-se um homem: o fugitivo ferido torna-se o salvador num outro nível. Nas leis que parecem formar a base deste mito, Psiquê, com seu fracasso, faz exatamente o que tinha de fazer, aquilo que estimula a primeira ação inteiramente máscula de Eros. Quando, na ocasião anterior, ela acendeu a luz do candeeiro correndo o risco de perder Eros, impulsionada por algo que lhe pareceu ser ódio, agora ela está disposta a “permanecer nas trevas” a fim de conquistá-lo, impulsionada por um motivo que lhe parece ser o amor; com essa situação em que, como uma nova Core-Perséfone, dorme novamente no caixão de cristal, Psiquê fornece ao amante a oportunidade de aparecer como seu salvador, como o seu herói.
Na medida em que Psiquê sacrifica o lado masculino - que, necessário como era - conduziria à separação, ela veio a ficar numa situação em que, justamente por seu desampara e pela sua necessidade de ser salva, libertou o encarcerado Eros. (p. 98 - 99).

domingo, 24 de julho de 2011

QUEM NÃO SOMOS?

Mauro S. da Rocha

E então, apagou-se a luz. E a mente foi bombardeada por imagens e questões, no mínimo, intrigantes. Numa mistura de ciência, imaginário, realidades paralelas e animações, mergulhamos nossos olhos e mentes, treinados e adaptados, rumo ao desconhecido mundo das possibilidades. Neste percurso, encontramos o tudo e o nada em constante interação e uma exaltação do “se”. Essa foi nossa impressão ao ver “Quem somos nós?”, filme de 2005 dirigido por Betsy Chasse, Mark Vicente e William Arntz.

OBRAS COMPLETAS...

Engraçado pensar que algumas pessoas se consideram junguianas mas ainda não sabem que foi relançada, pela Editora Vozes, a Obras Completas de Jung.

REPETIR... REPETIR... ACORDAR?

Não é curioso observar como algumas pessoas repetem algumas ações todos os dias de toda a vida?  Uma reprodução, muitas vezes impensada de formas de ser, de se movimentar pela vida. 

domingo, 17 de julho de 2011

UM POUCO SOBRE OUTRO MUNDO...



Em outros momentos foram colocados aqui alguns textos sobre História em Quadrinhos (HQs) com um olhar da psicologia, sobretudo junguiana. A fim de dar outras referências sobre o tema, além do olhar da psicologia analítica, que ofereça contato direto com esse mundo, oferecemos aqui três literaturas básicas para se ter um olhar psicológico sobre as HQs.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O mEu mundo é mEus

Como as pessoas estão se relacionando? O assunto é batido, mas nunca se esgota a discussão sobre o tema. Jung já dizia que quando falamos de relacionamento pressupõe-se uma consciência e esta é a consciência do Eu. Afinal, “para tornar-me consciente de mim mesmo, devo poder distinguir-me dos outros. Apenas onde existe essa distinção, pode aparecer um relacionamento” (O desenvolvimento da personalidade, § 326). E lembre-se, juntamente com essa consciência do Eu os fatores inconscientes estão em ação. Portanto, já visualiza-se a complexidade apresentada quando nos propomos  a  relacionarmos com o Outro. 

terça-feira, 28 de junho de 2011

CIÊNCIA DA ALMA

Livro - Ciência Da Alma - Uma Perspectiva Junguiana

Ciência da Alma é uma obra que apresenta de forma bastante didática conceitos da Psicologia Analítica. Traz uma discussão sobre conceitos básicos, sobre o processo de individuação e o encontro com o Si-mesmo (conceito amplo que o autor traduz na discussão de algumas histórias). Voltado para questões mais profissionais, discorre sobre a prática clínica e seus empecilhos, indo a fundo nas raízes da “nova” profissão psi. Complementando estas questões práticas, oferece ao leitor uma maravilhosa e explicativa discussão sobre o processo de transferência dentro da perspectiva junguiana.

O livro se apresenta como importante base teórica para aqueles que pretendem caminhar pelo imenso campo de conhecimento da Psicologia Analítica. “A leitura deste livro é útil tanto àqueles que têm pouco conhecimento da psicologia analítica como a especialistas, pois o autor trata tanto de conceitos fundamentais, como Si-mesmo e sombra, bem como da relação entre terapeuta e paciente.”(Contracapa).

De modo geral, é uma ótima ferramenta para se ter por perto. Divirtam-se!

EDINGER, Edward F. Ciência da Alma: uma perspectiva junguiana. São Paulo : Paulus, 2004. (Coleção Amor e Psique).

ONDE OLHAR?

“O grande problema da sociedade de hoje é a comunicação!”

“Vivemos numa era na qual as pessoas podem se comunicar de várias formas em vários lugares!”

Tem algo errado?

domingo, 12 de junho de 2011

ENAMORAR-SE

Hoje é dia dos Namorados e não podemos passar em branco sem darmos um alô teórico aos nossos enamorados e enamoramentos. Pra não perder a forma teórica de sempre, apenas iremos sugerir livros... Levando em consideração que as formas de enamorar e amar estão relacionadas com projeções, estados semipatológicos, complexos, etc... E isso é ótimo, pois comprova de todas as formas que somos humanos e multifacetados. E apenas livros não dariam conta dessa multiplicidade humana, mas não custa a tentativa de buscar alguns.

domingo, 29 de maio de 2011

SOBRE EROS E PSIQUE


Anteriormente mencionamos o livro Sobre Eros e Psique de López-Pedraza. Agora, apresentamos o mesmo.
Neste livro o autor trabalha com o mito de Eros e Psique de uma forma mais simples. Apresenta, numa linguagem acessível, a possibilidade de conhecer um dos mais fantásticos mitos de desenvolvimento da mitologia grega. No decorrer do livro somos apresentados à uma Psique que se constrói a partir das experiências que ela vai tendo na relação com suas tarefas que possuem o sentido de encontrar seu Eros. Trazendo o olhar da Psicologia Arquetípica, López-Pedraza nos leva a uma visão amplificada sobre as experiências que temos em nossas tarefas diárias. Um ótimo livro para se entender as relações humanas e com nossos conteúdos de forma diferenciada. LÓPEZ-PEDRAZA, Rafael. Sobre Eros e Psique. Ed. Vozes, 2010.

QUEM... ONDE... O OUTRO!

Durante a semana passada, surgiram muitos comentários sobre a relação com o outro. Relações em todos os sentidos, desde a dificuldade em relacionar-se com o parceiro até o fato de que “tal” pessoa não se percebe, ou seja, não se relaciona com seu outro... etc... etc... 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

DEPENDE DA DEPENDÊNCIA...

A cada dia estamos vendo mais e mais situações em que são estabelecidas relações de dependência. Vemos dependentes de drogas lícitas e ilícitas, dependentes de carinho e afeto, dependentes de atenção, dependentes da ação, do trabalho, do ódio, dos desejos... Podemos citar páginas e páginas aqui descrevendo essas dependências, principalmente se consideramos o mundo humano através de uma constante relação de dependência e independência, na qual ambas possuem seu lugar necessário. 

"O QUE ACHO DA 'LOUCURA'?"

Loucura é isto: o impossível acontece: é fazer aquilo que para os outros seria impossível, por missão, por vergonha, por medo, por falta de um conhecimento mais profundo, por falta de psicologia. A pessoa já nasce psicóloga. Nós temos muitos psicólogos analfabetos e graças a Deus que os temos bem perto de nós. Quem pode estudar vai ganhar a vida com esta profissão.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nossas mesmas máscaras...

Somos o que... quando somos... eu em nós... Eu sou Legião?!

Simplesmente escolhidos...

A discussão sobre o ódio parece ser o tema da vez. O ódio se mostrando atravéz de preconceitos, assassinatos, espancamentos, variadas formas com a mesma fonte, o mesmo princípio. Talvez, uma mesma temática. Algo pertencente a uma concretude anterior ao humano.

Depois das marcas...

Passamos um “feriadão”! Se pensarmos sobre o que foram essas datas em que demos uma parada no tempo, talvez, percebamos que foram momentos de morte e renovação. Pelo menos para nós aqui no Brasil. Primeiro, Tiradentes, preso, julgado, sentenciado, esquartejado, símbolo de um movimento e possíveis transformações. Continuamos as lembranças com Cristo, preso, julgado, sentenciado, cruxificado, símbolo de um movimento e possíveis transformações.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

E POR FALAR EM MITOS


Como é que se pode viver sem errar o alvo, sem se desviar da meta, sem trair a própria vocação, sem negar o próprio destino, abraçando a oportunidade de desenvolver as próprias potencialidades?
E se acontecer o erro, o desvio, a traição, a negativa... há ainda uma salvação?
Campbell aponta na mitologia um caminho excelente, fantástico e revelador para encontrarmos respostas para essas indagações. Apresenta o antigo que sempre se faz novo porque constitui a essência do ser humano e é fonte de sabedoria perene.
Sim, o mergulho na mitologia só pode nos enriquecer, porque nos vai proporcionar diferentes e reveladoras leituras dos fatos, dos sentimentos, das relações... enfim, da vida. (Contra capa do livro)
CAMPBELL, Joseph. E POR FALAR EM MITOS... Conversas com Joseph Campbell. Campinas, SP : Verus Editora, 2004. 

quinta-feira, 31 de março de 2011

A DIVINA COMÉDIA

Poderíamos dizer que esta obra, quando lida de forma simbólica, pode representar os processos que o indivíduo vivencia em seus processos de crescimento. Poderíamos dizer que ela é um compêndio sobre a civilização daquele período histórico e fala de questões que percorriam a mente de Dante. Todavia, não importa qual o caminho, o próprio começo desta obra nos remete à reflexões sobre a vida: “No meio do caminho de nossa vida, me vi de repente numa selva escura.” A obra nos remete à nossas questões, nossos medos, nossas potencialidades. O fato de discorrer sobre o inferno, purgatório e céu dá uma conotação religiosa à obra. Entretanto, o modo com que Dante aborda o assunto faz com que não nos prendamos nesse jogo dual entre bem e mal. Ele nos leva para uma viagem na qual apenas constatamos experiências. A reflexão maior fica a cargo do próprio Dante, contando sua trajetória, e do que ele toca em nós.
Por esta e outras razões, A divina comédia é uma excelente leitura para profissionais psi e demais áreas de conhecimento. Isso, posto que ela fala simbolicamente e historicamente do humano em sua relação com Cronos e Kairos. Aqui é apresentada a versão em prosa, o que facilita muito a leitura.
ALIGHIERI, Dante. A DIVINA COMÉDIA. Porto Alegre : L&PM, 2006. (Coleção L&PM Pocket nº 344)

SOBRE UMA VAMPIRA


Mauro Sérgio Da Rocha

Em outros momentos, neste mesmo espaço, apontamos algumas possibilidades de leitura e trabalho com HQs. Seguindo esta perspectiva e tentando caminhar em direção a um conhecimento que possa nos apresentar propostas diferenciadas de trabalho dentro da perspectiva analítica, buscamos perceber mitologemas. É isto que esperamos com estes pequenos comentários: fornecer caminhos imaginativos àqueles que apreciam o mundo das HQs, sobretudo dos apreciadores de X-Men.
Convidamos você leitor a fazer uma reflexão usando como pano de fundo a personagem Vampira, dos X-Men, e sobre as implicações de seus poderes mutantes. Primeiro, um pouco de história.

segunda-feira, 21 de março de 2011

SOMBRAS NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Mauro Sérgio da Rocha

A teoria junguiana, atualmente, começa a ganhar campo e respeitabilidade graças ao aumento de pesquisadores sérios e dispostos a discutir de forma real a contribuição e influência de Jung no campo das ciências, em específico na psicologia. Valendo-nos deste processo teórico no qual Jung ganha reconhecimento e abre novos campos de aplicabilidade, buscaremos levantar algumas discussões no intuito de fazermos uma análise das Histórias em Quadrinhos (HQs) a partir do referencial teórico da psicologia analítica. 

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O CORPO E A ALMA EM UM PROCESSO DE ADOECIMENTO

Ana Helena Stein C. Souto

“O mundo é imenso, e não há uma única teoria que consiga explicar tudo.”
Jung

O assunto que pretendo abordar é a doença e o processo de adoecer. Para tanto, como base, foi utilizada a teoria de Jung quanto à formação de símbolos, a formação de complexos e a expressão psique-soma. Através das autoras Denise Gimenez Ramos (1994), que escreve sobre a psicossomática à luz da psicologia analítica, e Themis Regina Winter (1997), que fala sobre o homem psicossomático e a criação de uma metapsicossomática, pretendo levantar algumas questões que a meu ver são de grande importância.
Primeiramente precisamos entender o que é a doença, o que é processo de adoecer. E para tanto, apoiando-se nos estudos de Denise Gimenez Ramos (1994), a doença será vista, neste passo inicial, em um aspecto histórico.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MOSAICOS

Mosaico! Este se compõe de multiplas peças que, em conjunto, adquirem uma apresentação singular. Neste sentido, colocá-lo como uma possibilidade representativa da psique não é desconsiderar a lógica. Esta pequena representação traz em si a ideia de que multiplas partes podem formar um todo em harmonia. Nenhuma é deixada de lado em consideração a outra, não há perfeições ou imperfeições, o que existe é apenas a totalidade.
Pode-se dizer com isso que debruçar o olhar sobre essas obras é vislumbrar a constituição do ser através de uma visão única. Um espelho no qual nosso conteúdos internos também brincam dando forma ao caos multipartido.
As figuras abaixo possuem essa proposta. Levar o observador a deixar sua consciência brincar com as imagens, permitindo que seu Eu seja levado à um território em que a razão pouco pode ajudar. Nestas, o observador não deve procurar a formação de uma imagem única, mas sim variações, novas possibilidades, novas formas de ver o mesmo conteúdo.
Imagine e divirta-se!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DA CRIANÇA NA ABORDAGEM JUNGUIANA

Thalita de Oliveira Soares

O texto a seguir é uma tentativa de discorrer, de maneira sucinta, sobre o desenvolvimento da criança sob a perspectiva da teoria analítica de C. G. Jung. O objetivo é mostrar uma parcela do que ocorre ao indivíduo no início de sua vida, quanto à estruturação de sua psique a partir de uma investigação da história da origem da consciência e dos estágios arquetípicos como etapas de seu desenvolvimento. Para tanto, será apresentado graus de consciência do ego que operam na psique da criança como parte de seu desenvolvimento psicológico e formação de sua personalidade. 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MARKETING ATUAL E SUAS RELAÇÕES COM O CONCEITO DE IMAGEM ARQUETÍPICA

Juliana Marques Pinc da Silva

Introdução

O objetivo do presente texto é expor as discussões de alguns autores sobre a utilização das imagens arquetípicas, conceito proposto por C.G. Jung, na administração do significado de marcas. O norte desta discussão está pautado no livro “O Herói e o Fora da Lei” de Margaret Mark e Carol S. Pearson (2001), conceituadas profissionais da área do Marketing que, segundo seu livro, foram as primeiras a criarem uma metodologia sistemática para alavancar significados arquetípicos nas marcas. O respaldo para os termos junguianos é oferecido por Marie-Louise von Franz (1975), em “C.G. Jung – Seu Mito em Nossa época” e Samuels (s.d), em “O Dicionário Crítico de Análise Junguiana”. A Dra. von Franz acompanhou o trabalho de Jung durante muitos anos e, mais tarde, fundou o C. G. Jung Institute de Zurique.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

POSSIBILIDADES DE RELAÇÕES ENTRE AS PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS E A TEORIA DA PSICOLOGIA ANALÍTICA


Nelson Roberto Bertholi Jr

1. Introdução
Desde o surgimento da Escola Clássica de Administração, ou Taylorismo, a preocupação com a relação homem-trabalho se mostra relevante. Inicialmente, a problemática da Psicologia Industrial voltava-se para o aumento do rendimento do funcionário em seu posto de trabalho, fazendo surgir os primeiros estudos sobre a fadiga, as condições de trabalho e as relações humanas existentes no ambiente de trabalho.
Após a II Guerra Mundial, devido às diversas mudanças político-econômicas, foi necessário fazer transformações nas práticas a fim de atenderem a produtividade das empresas. A Psicologia, agora Organizacional,

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SOBRE OS TIPOS PSICOLÓGICOS DA PSICOLOGIA JUNGUIANA


Mariana Kanbara & Mauro Rocha
(Parte do Minicurso da XI Semana de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá)
Pretendemos aqui tecer alguns apontamentos da teoria dos Tipos Psicológicos. Nossa escolha pelo tema se faz a partir da possibilidade de aplicabilidade desta teoria em vários campos de atuação da psicologia e por perceber a utilização cada vez maior do questionário QUATI.
Dizemos isso com base na experiência de alguns profissionais que utilizam a teoria dos Tipos Psicológicos para esclarecer questões relacionadas à empresa, na formação de equipes e análise de cargos e funcionários; em orientação vocacional, auxiliando o indivíduo a conhecer-se através de algumas características até então pouco trabalhadas; na clínica, proporcionando um modo do indivíduo conhecer-se e perceber suas atitudes e o que pode, ou não, influenciá-las.