Mariana Kanbara & Mauro Rocha
(Parte do Minicurso da XI Semana de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá)
Pretendemos aqui tecer alguns apontamentos da teoria dos Tipos Psicológicos. Nossa escolha pelo tema se faz a partir da possibilidade de aplicabilidade desta teoria em vários campos de atuação da psicologia e por perceber a utilização cada vez maior do questionário QUATI.
Dizemos isso com base na experiência de alguns profissionais que utilizam a teoria dos Tipos Psicológicos para esclarecer questões relacionadas à empresa, na formação de equipes e análise de cargos e funcionários; em orientação vocacional, auxiliando o indivíduo a conhecer-se através de algumas características até então pouco trabalhadas; na clínica, proporcionando um modo do indivíduo conhecer-se e perceber suas atitudes e o que pode, ou não, influenciá-las.
Na procura por algo, uma teoria, uma organização que possa dar respostas sobre as formas de “ser humano”, vários modelos de caracterizar as atitudes foram se organizando. Podemos pensar na organização do zodíaco, das características humanas apontadas por alguns estudiosos (românticos, melancólicos, sanguíneos, etc.)Jung apontou apenas uma dessas possibilidades de entender a dinâmica do indivíduo.
A teoria sobre os tipos surge a partir de estudos que levam Jung a se debruçar sobre a possibilidade de haver um direcionamento da energia psíquica no tocante ao relacionamento com o ambiente interno ou externo. Neste aspecto ele compreendeu que alguns indivíduos se interessavam mais por si mesmos e outros se interessavam mais pelos objetos. Tendo por base essa linha de pensamento, ele percebeu, posteriormente, que tanto um quanto outro chegariam aos mesmos pontos conclusivos, entretanto, por caminhos bastante diferentes. Essa observação merece maior atenção quando ele compara a forma de pensar de Freud com a forma de pensar de Adler.
Para Jung, “em Adler a ênfase é posta num sujeito que se afirma e procura manter sua superioridade sobre os objetos, sejam eles quais forem. Em Freud, ao contrário, a ênfase é posta inteiramente nos objetos, que, conforme suas características especiais, são proveitosos ou prejudiciais ao desejo de prazer do sujeito.
Esta disparidade não pode ser outra coisa senão uma diferença de temperamento, uma oposição entre dois tipos de espírito humano, num dos quais o efeito determinante provém preponderantemente do sujeito e no outro, do objeto” (JUNG. Psicologia do Inconsciente. p. 34 - 35. Ed. Vozes, 2001).
Jung, “identificou a necessidade de diferenciar os componentes universais da consciência, de modo a delinear como estes componentes funcionam de maneira distinta em diferentes indivíduos. Na teoria dos tipos psicológicos (C.W.6), Jung descreveu dois modos básicos de percepção: introversão, onde a psique é primordialmente estimulada pelo mundo interno, e extroversão, onde o psíquico focaliza o mundo externo. Dentro destes modos perceptivos, Jung descreveu quatro propriedades da consciência: pensamento, sentimento, intuição e sensação. Os modos de percepção e as propriedades da consciência encontram-se combinados de várias maneiras, resultando em 16 “tipologias”, estilos básicos de consciência [...] A teoria deduz que existem várias formas não apenas de apreender , mas também de funcionar no mundo, ideia que foi assimilada na terapia de casais e na administração de empresas. A teoria também sugere que “tipos” clínicos de pacientes diferentes podem necessitar de modalidade distintas de tratamento” (DOWNSON, Terence. & YONG-EISENDRATH, Polly. Manual de Cambridge Para Estudos Junguianos. p. 72 - 73. Ed. Artmed, 2002).
“A introversão e a extroversão são duas formas radicalmente diferentes de arrostar e julgar a experiência – aquela com referência primordial às reações e aos valores internos, e esta às reações e os valores do mundo externo – sendo, contudo, entendidas como direções inatas a cada indivíduo. Assim o são as chamadas funções da consciência: o pensamento, contraposto ao sentimento (funções do juízo); e a sensação contraposta à intuição (funções da percepção). Estas atitudes e funções intrínsecas podem ser suprimidas e distorcidas em resposta a pressões culturais e ambientais, mas o resultado é então um nível menos satisfatório de desenvolvimento e florescimento da verdadeira natureza do indivíduo. A verdadeira natureza é um fator, dado um potencial definido desde o nascimento” (DOWNSON, Terence. & YONG-EISENDRATH, Polly. Manual de Cambridge Para Estudos Junguianos. p. 102 - 103. Ed. Artmed, 2002. grifo nosso).
Através destes estudos Jung identificou algumas possibilidades que eram preponderantes na forma de ser dos indivíduos, na forma destes interagirem com o mundo. Sobre isso, foram identificados 16 Tipos Psicológicos. Estes se organizam através de duas atitudes e quatro funções.
As atitudes são representadas pela Introversão (tendência de sua libido em fluir para dentro conectando-o com o seu mundo interno de pensamentos, fantasias e sentimentos subjetivos) e a Extroversão (tendência da libido fluir para fora, conectando-o, assim, com o mundo externo).
As funções são representadas pelo Pensamento (capacidade racional para estruturar e sintetizar dados através de generalizações conceituais), Sentimento (Valoriza e incentiva os relacionamentos humanos), Sensação (função que percebe e adapta à realidade externa através dos sentidos) e Intuição (definida como a percepção através do inconsciente).
Estas quatro funções se agrupam em pares de opostos: pensamento/sentimento e sensação/intuição. Dentre estas funções encontramos sempre uma que é a superior (que direciona o processo), uma auxiliar (que colabora com a superior), uma terciária e uma inferior (que são mais inconscientes). Todos temos todas as funções, o que nos diferencia seria a preponderância de uma determinada atitude e função.
Através da teoria podemos entender, também, que uma vez fixado num determinado tipo, ou seja, com atitude e função unilateral, ocorre um processo que pode levar o indivíduo a uma psicopatologia. Por que pode? Não há como definirmos com certeza qual o caminho que o processo seguirá, tendo em vista a capacidade egóica de cada indivíduo.
Outro ponto que merece destaque encontra-se no fato de que nem todo introvertido é “fechado” e nem todo extrovertido é “comunicativo”. Ocorre que cada tipo possui características preponderantes, entretanto, não podemos cair numa padronização com relação aos tipos, haja vista que além das generalizações o indivíduo possui sua carga de singularidade.
Neste sentido, quando falamos de “tipos puros” estamos nos referindo a casos da literatura que têm um algo de patológico. Isso pelo fato de que a unilateralidade provocaria desarranjos psíquicos que comprometeriam a vida do indivíduo. O contrário também é verdadeiro, a indefinição pode levar ao mesmo desarranjo.
A fim de identificar os tipos com possibilidade maior de acerto e com validade em nossa prática temos que “com o advento dos instrumentos de avaliação de tipos psicológicos muitas pesquisas foram desenvolvidas. Uma das pioneiras no Brasil foi realizada na USP em 1989. Após isso, várias pesquisas foram desenvolvidas utilizando-se dos instrumentos disponíveis aos pesquisadores brasileiros, especificamente o QUATI (Vetor Editora)” (ZACHARIAS, J. J. in LESSA. Equipes de Alto Desempenho: a Tipologia de Jung nas Organizações. sp. Ed. VectorPro, 2003).
O QUATI : Questionário de Avaliação Tipológica, criado por José Jorge de Morais Zacharias e publicado pela Editora Vetor, tem o objetivo de avaliar a personalidade através das escolhas situacionais que o indivíduo faz. Apresenta, de forma geral, estilos cognitivos e de comportamento estruturados através de 93 questões que inquirem o sujeito sobre seu foco de atenção, a tomada de decisões e o recebimento de informação culminando em 16 possibilidades tipológicas.
Como dissemos, a possibilidade de trabalho com a teoria dos Tipos Psicológicos ultrapassa as fronteiras do consultório. Neste sentido, o conhecimento sobre a teoria faz-se uma necessidade primária. Para tanto, damos algumas indicações de leitura ao final deste.
Para finalizarmos esta pequena exposição, gostaríamos de propor uma forma lúdica de praticar a utilização da teoria. A aproximação feita a uma teoria sempre nos causa desconfortos, seja pela nova linguagem, seja pela dificuldade em vivenciá-la na prática. Nestas situações sugerimos aqui que a utilização do QUATI é uma alternativa válida para entender melhor as potencialidades e possibilidades encontradas nos indivíduos. Entretanto, o mesmo pode aparentar uma padronização do humano. Isso devido ao fato de que sempre haverá um tipo determinado para tal pessoa. Todavia, a personalidade é dinâmica e não se reconhece como padronizada.
A fim de que estes desvios sejam corrigidos é essencial ao profissional a prática constante da leitura da literatura especializada. Ou, de forma lúdica, o profissional pode recorrer a personagens da literatura mundial, das histórias em quadrinhos, dos filmes, etc. Dizemos isso pois, a nosso ver, não há forma melhor e mais acessível de se ter contato com a multiplicidade do humano em suas generalizações e singularidades. Cada personagem nos oferece uma realidade psicológica. Através dessa simples prática podemos perceber o quanto personagens (indivíduos) com o mesmo Tipo Psicológico podem possuir características bem diferentes. Este fato ocorre devido a singularidade individual. Como dito anteriormente não há como padronizar as formas de ser humano.A ideia de praticar a teoria “brincando” com esses personagens é,a nosso ver, uma forma válida de interagir e conhecer os tipos. E esta é apenas uma dentre várias.
A quantidade sobre estudos que relacionam os Tipos Psicológicos é imensa, tentamos aqui apenas dar uma ideia geral sobre a teoria. Fica em aberto novas discussões e possibilidades, possíveis e impossíveis.
Deixemos por hora algumas Leituras sobre tipos:
JUNG. Tipos psicológicos. Obras Completas Vol. 6. Ed. Vozes.
ZACHARIAS. (Entendendo) Os tipos humanos. Ed. Paulus, 1995.
ZACHARIAS. Tipos – a diversidade humana.Ed. VectorPro, 2006.
ZACHARIAS.Tipos psicológicos junguianos e escolha profissional - Uma investigação com policiais militares da cidade de São Paulo. Tese de doutorado, Instituto de Psicologia - USP, São Paulo, 1994.
LESSA. Equipes de alto desempenho. Ed. VectorPro, 2003.
Dizemos isso com base na experiência de alguns profissionais que utilizam a teoria dos Tipos Psicológicos para esclarecer questões relacionadas à empresa, na formação de equipes e análise de cargos e funcionários; em orientação vocacional, auxiliando o indivíduo a conhecer-se através de algumas características até então pouco trabalhadas; na clínica, proporcionando um modo do indivíduo conhecer-se e perceber suas atitudes e o que pode, ou não, influenciá-las.
Na procura por algo, uma teoria, uma organização que possa dar respostas sobre as formas de “ser humano”, vários modelos de caracterizar as atitudes foram se organizando. Podemos pensar na organização do zodíaco, das características humanas apontadas por alguns estudiosos (românticos, melancólicos, sanguíneos, etc.)Jung apontou apenas uma dessas possibilidades de entender a dinâmica do indivíduo.
A teoria sobre os tipos surge a partir de estudos que levam Jung a se debruçar sobre a possibilidade de haver um direcionamento da energia psíquica no tocante ao relacionamento com o ambiente interno ou externo. Neste aspecto ele compreendeu que alguns indivíduos se interessavam mais por si mesmos e outros se interessavam mais pelos objetos. Tendo por base essa linha de pensamento, ele percebeu, posteriormente, que tanto um quanto outro chegariam aos mesmos pontos conclusivos, entretanto, por caminhos bastante diferentes. Essa observação merece maior atenção quando ele compara a forma de pensar de Freud com a forma de pensar de Adler.
Para Jung, “em Adler a ênfase é posta num sujeito que se afirma e procura manter sua superioridade sobre os objetos, sejam eles quais forem. Em Freud, ao contrário, a ênfase é posta inteiramente nos objetos, que, conforme suas características especiais, são proveitosos ou prejudiciais ao desejo de prazer do sujeito.
Esta disparidade não pode ser outra coisa senão uma diferença de temperamento, uma oposição entre dois tipos de espírito humano, num dos quais o efeito determinante provém preponderantemente do sujeito e no outro, do objeto” (JUNG. Psicologia do Inconsciente. p. 34 - 35. Ed. Vozes, 2001).
Jung, “identificou a necessidade de diferenciar os componentes universais da consciência, de modo a delinear como estes componentes funcionam de maneira distinta em diferentes indivíduos. Na teoria dos tipos psicológicos (C.W.6), Jung descreveu dois modos básicos de percepção: introversão, onde a psique é primordialmente estimulada pelo mundo interno, e extroversão, onde o psíquico focaliza o mundo externo. Dentro destes modos perceptivos, Jung descreveu quatro propriedades da consciência: pensamento, sentimento, intuição e sensação. Os modos de percepção e as propriedades da consciência encontram-se combinados de várias maneiras, resultando em 16 “tipologias”, estilos básicos de consciência [...] A teoria deduz que existem várias formas não apenas de apreender , mas também de funcionar no mundo, ideia que foi assimilada na terapia de casais e na administração de empresas. A teoria também sugere que “tipos” clínicos de pacientes diferentes podem necessitar de modalidade distintas de tratamento” (DOWNSON, Terence. & YONG-EISENDRATH, Polly. Manual de Cambridge Para Estudos Junguianos. p. 72 - 73. Ed. Artmed, 2002).
“A introversão e a extroversão são duas formas radicalmente diferentes de arrostar e julgar a experiência – aquela com referência primordial às reações e aos valores internos, e esta às reações e os valores do mundo externo – sendo, contudo, entendidas como direções inatas a cada indivíduo. Assim o são as chamadas funções da consciência: o pensamento, contraposto ao sentimento (funções do juízo); e a sensação contraposta à intuição (funções da percepção). Estas atitudes e funções intrínsecas podem ser suprimidas e distorcidas em resposta a pressões culturais e ambientais, mas o resultado é então um nível menos satisfatório de desenvolvimento e florescimento da verdadeira natureza do indivíduo. A verdadeira natureza é um fator, dado um potencial definido desde o nascimento” (DOWNSON, Terence. & YONG-EISENDRATH, Polly. Manual de Cambridge Para Estudos Junguianos. p. 102 - 103. Ed. Artmed, 2002. grifo nosso).
Através destes estudos Jung identificou algumas possibilidades que eram preponderantes na forma de ser dos indivíduos, na forma destes interagirem com o mundo. Sobre isso, foram identificados 16 Tipos Psicológicos. Estes se organizam através de duas atitudes e quatro funções.
As atitudes são representadas pela Introversão (tendência de sua libido em fluir para dentro conectando-o com o seu mundo interno de pensamentos, fantasias e sentimentos subjetivos) e a Extroversão (tendência da libido fluir para fora, conectando-o, assim, com o mundo externo).
As funções são representadas pelo Pensamento (capacidade racional para estruturar e sintetizar dados através de generalizações conceituais), Sentimento (Valoriza e incentiva os relacionamentos humanos), Sensação (função que percebe e adapta à realidade externa através dos sentidos) e Intuição (definida como a percepção através do inconsciente).
Estas quatro funções se agrupam em pares de opostos: pensamento/sentimento e sensação/intuição. Dentre estas funções encontramos sempre uma que é a superior (que direciona o processo), uma auxiliar (que colabora com a superior), uma terciária e uma inferior (que são mais inconscientes). Todos temos todas as funções, o que nos diferencia seria a preponderância de uma determinada atitude e função.
Através da teoria podemos entender, também, que uma vez fixado num determinado tipo, ou seja, com atitude e função unilateral, ocorre um processo que pode levar o indivíduo a uma psicopatologia. Por que pode? Não há como definirmos com certeza qual o caminho que o processo seguirá, tendo em vista a capacidade egóica de cada indivíduo.
Outro ponto que merece destaque encontra-se no fato de que nem todo introvertido é “fechado” e nem todo extrovertido é “comunicativo”. Ocorre que cada tipo possui características preponderantes, entretanto, não podemos cair numa padronização com relação aos tipos, haja vista que além das generalizações o indivíduo possui sua carga de singularidade.
Neste sentido, quando falamos de “tipos puros” estamos nos referindo a casos da literatura que têm um algo de patológico. Isso pelo fato de que a unilateralidade provocaria desarranjos psíquicos que comprometeriam a vida do indivíduo. O contrário também é verdadeiro, a indefinição pode levar ao mesmo desarranjo.
A fim de identificar os tipos com possibilidade maior de acerto e com validade em nossa prática temos que “com o advento dos instrumentos de avaliação de tipos psicológicos muitas pesquisas foram desenvolvidas. Uma das pioneiras no Brasil foi realizada na USP em 1989. Após isso, várias pesquisas foram desenvolvidas utilizando-se dos instrumentos disponíveis aos pesquisadores brasileiros, especificamente o QUATI (Vetor Editora)” (ZACHARIAS, J. J. in LESSA. Equipes de Alto Desempenho: a Tipologia de Jung nas Organizações. sp. Ed. VectorPro, 2003).
O QUATI : Questionário de Avaliação Tipológica, criado por José Jorge de Morais Zacharias e publicado pela Editora Vetor, tem o objetivo de avaliar a personalidade através das escolhas situacionais que o indivíduo faz. Apresenta, de forma geral, estilos cognitivos e de comportamento estruturados através de 93 questões que inquirem o sujeito sobre seu foco de atenção, a tomada de decisões e o recebimento de informação culminando em 16 possibilidades tipológicas.
Como dissemos, a possibilidade de trabalho com a teoria dos Tipos Psicológicos ultrapassa as fronteiras do consultório. Neste sentido, o conhecimento sobre a teoria faz-se uma necessidade primária. Para tanto, damos algumas indicações de leitura ao final deste.
Para finalizarmos esta pequena exposição, gostaríamos de propor uma forma lúdica de praticar a utilização da teoria. A aproximação feita a uma teoria sempre nos causa desconfortos, seja pela nova linguagem, seja pela dificuldade em vivenciá-la na prática. Nestas situações sugerimos aqui que a utilização do QUATI é uma alternativa válida para entender melhor as potencialidades e possibilidades encontradas nos indivíduos. Entretanto, o mesmo pode aparentar uma padronização do humano. Isso devido ao fato de que sempre haverá um tipo determinado para tal pessoa. Todavia, a personalidade é dinâmica e não se reconhece como padronizada.
A fim de que estes desvios sejam corrigidos é essencial ao profissional a prática constante da leitura da literatura especializada. Ou, de forma lúdica, o profissional pode recorrer a personagens da literatura mundial, das histórias em quadrinhos, dos filmes, etc. Dizemos isso pois, a nosso ver, não há forma melhor e mais acessível de se ter contato com a multiplicidade do humano em suas generalizações e singularidades. Cada personagem nos oferece uma realidade psicológica. Através dessa simples prática podemos perceber o quanto personagens (indivíduos) com o mesmo Tipo Psicológico podem possuir características bem diferentes. Este fato ocorre devido a singularidade individual. Como dito anteriormente não há como padronizar as formas de ser humano.A ideia de praticar a teoria “brincando” com esses personagens é,a nosso ver, uma forma válida de interagir e conhecer os tipos. E esta é apenas uma dentre várias.
A quantidade sobre estudos que relacionam os Tipos Psicológicos é imensa, tentamos aqui apenas dar uma ideia geral sobre a teoria. Fica em aberto novas discussões e possibilidades, possíveis e impossíveis.
Deixemos por hora algumas Leituras sobre tipos:
JUNG. Tipos psicológicos. Obras Completas Vol. 6. Ed. Vozes.
ZACHARIAS. (Entendendo) Os tipos humanos. Ed. Paulus, 1995.
ZACHARIAS. Tipos – a diversidade humana.Ed. VectorPro, 2006.
ZACHARIAS.Tipos psicológicos junguianos e escolha profissional - Uma investigação com policiais militares da cidade de São Paulo. Tese de doutorado, Instituto de Psicologia - USP, São Paulo, 1994.
LESSA. Equipes de alto desempenho. Ed. VectorPro, 2003.
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