segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O CORPO E A ALMA EM UM PROCESSO DE ADOECIMENTO

Ana Helena Stein C. Souto

“O mundo é imenso, e não há uma única teoria que consiga explicar tudo.”
Jung

O assunto que pretendo abordar é a doença e o processo de adoecer. Para tanto, como base, foi utilizada a teoria de Jung quanto à formação de símbolos, a formação de complexos e a expressão psique-soma. Através das autoras Denise Gimenez Ramos (1994), que escreve sobre a psicossomática à luz da psicologia analítica, e Themis Regina Winter (1997), que fala sobre o homem psicossomático e a criação de uma metapsicossomática, pretendo levantar algumas questões que a meu ver são de grande importância.
Primeiramente precisamos entender o que é a doença, o que é processo de adoecer. E para tanto, apoiando-se nos estudos de Denise Gimenez Ramos (1994), a doença será vista, neste passo inicial, em um aspecto histórico.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MOSAICOS

Mosaico! Este se compõe de multiplas peças que, em conjunto, adquirem uma apresentação singular. Neste sentido, colocá-lo como uma possibilidade representativa da psique não é desconsiderar a lógica. Esta pequena representação traz em si a ideia de que multiplas partes podem formar um todo em harmonia. Nenhuma é deixada de lado em consideração a outra, não há perfeições ou imperfeições, o que existe é apenas a totalidade.
Pode-se dizer com isso que debruçar o olhar sobre essas obras é vislumbrar a constituição do ser através de uma visão única. Um espelho no qual nosso conteúdos internos também brincam dando forma ao caos multipartido.
As figuras abaixo possuem essa proposta. Levar o observador a deixar sua consciência brincar com as imagens, permitindo que seu Eu seja levado à um território em que a razão pouco pode ajudar. Nestas, o observador não deve procurar a formação de uma imagem única, mas sim variações, novas possibilidades, novas formas de ver o mesmo conteúdo.
Imagine e divirta-se!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DA CRIANÇA NA ABORDAGEM JUNGUIANA

Thalita de Oliveira Soares

O texto a seguir é uma tentativa de discorrer, de maneira sucinta, sobre o desenvolvimento da criança sob a perspectiva da teoria analítica de C. G. Jung. O objetivo é mostrar uma parcela do que ocorre ao indivíduo no início de sua vida, quanto à estruturação de sua psique a partir de uma investigação da história da origem da consciência e dos estágios arquetípicos como etapas de seu desenvolvimento. Para tanto, será apresentado graus de consciência do ego que operam na psique da criança como parte de seu desenvolvimento psicológico e formação de sua personalidade. 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MARKETING ATUAL E SUAS RELAÇÕES COM O CONCEITO DE IMAGEM ARQUETÍPICA

Juliana Marques Pinc da Silva

Introdução

O objetivo do presente texto é expor as discussões de alguns autores sobre a utilização das imagens arquetípicas, conceito proposto por C.G. Jung, na administração do significado de marcas. O norte desta discussão está pautado no livro “O Herói e o Fora da Lei” de Margaret Mark e Carol S. Pearson (2001), conceituadas profissionais da área do Marketing que, segundo seu livro, foram as primeiras a criarem uma metodologia sistemática para alavancar significados arquetípicos nas marcas. O respaldo para os termos junguianos é oferecido por Marie-Louise von Franz (1975), em “C.G. Jung – Seu Mito em Nossa época” e Samuels (s.d), em “O Dicionário Crítico de Análise Junguiana”. A Dra. von Franz acompanhou o trabalho de Jung durante muitos anos e, mais tarde, fundou o C. G. Jung Institute de Zurique.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

POSSIBILIDADES DE RELAÇÕES ENTRE AS PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS E A TEORIA DA PSICOLOGIA ANALÍTICA


Nelson Roberto Bertholi Jr

1. Introdução
Desde o surgimento da Escola Clássica de Administração, ou Taylorismo, a preocupação com a relação homem-trabalho se mostra relevante. Inicialmente, a problemática da Psicologia Industrial voltava-se para o aumento do rendimento do funcionário em seu posto de trabalho, fazendo surgir os primeiros estudos sobre a fadiga, as condições de trabalho e as relações humanas existentes no ambiente de trabalho.
Após a II Guerra Mundial, devido às diversas mudanças político-econômicas, foi necessário fazer transformações nas práticas a fim de atenderem a produtividade das empresas. A Psicologia, agora Organizacional,