Quase toda a psicologia profunda tem como fundamento a relação da criança com a mãe. Pouco ou quase nada se fala do pai e de sua função arquetípica na vida psíquica, exceto pela menção de seu papel na consecução de um Eu heróico a partir da adolescência. Todavia, será que o papel do pai é apenas a exterioridade, o ethos e a lei?
Ou o pai, ao lado da mãe, seria de fato uma das colunas básicas do inconsciente, tanto do homem como da mulher? Se assim for, como visualizar a presença e a manifestação do arquétipo do pai, juntamente com seu necessário e conseqüente papel na vida humana? Se é verdade que “pai ausente” significa “filho carente”, como sanar a carência por meio de uma presença realmente significativa e eficaz? “As influências estruturantes e normativas do arquétipo do pai são elementos fundastes e constituintes do que convencionamos chamar de ‘cultura ocidental’, que ameaça tornar-se hegemônica em todo o planeta. Da religião ao Estado, dos costumes às leis, da tradição à ciência, o ‘espírito do Pai’ se materializa na consciência coletiva, determinando-lhe uma forma própria: o patriarcado.” (TABOADA, pg. 13, Prefácio)
Ou o pai, ao lado da mãe, seria de fato uma das colunas básicas do inconsciente, tanto do homem como da mulher? Se assim for, como visualizar a presença e a manifestação do arquétipo do pai, juntamente com seu necessário e conseqüente papel na vida humana? Se é verdade que “pai ausente” significa “filho carente”, como sanar a carência por meio de uma presença realmente significativa e eficaz? “As influências estruturantes e normativas do arquétipo do pai são elementos fundastes e constituintes do que convencionamos chamar de ‘cultura ocidental’, que ameaça tornar-se hegemônica em todo o planeta. Da religião ao Estado, dos costumes às leis, da tradição à ciência, o ‘espírito do Pai’ se materializa na consciência coletiva, determinando-lhe uma forma própria: o patriarcado.” (TABOADA, pg. 13, Prefácio)
Estas questões são apresentadas e discutidas no decorrer deste livro, brilhante trabalho de Alberto Pereira Lima Filho. O livro traz ainda uma divisão que nos encaminha para a discussão com nossa prática. A primeira parte, DISCUSSÃO TEÓRICA, se encarrega de situar o leitor através das colocação e discussão dos conceitos e idéias. A segunda parte, A DIMENSÃO CLÍNICA, nos apresenta a discussão de casos que nos exemplificam formas de atuação. O conjunto faz com que o livro traga em si a pedagogia proposta por Jung. Por fim... Boa leitura. LIMA FILHO, Alberto Pereira. São Paulo: Paulus, 2002.

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