2 de Outubro... Véspera de Eleições Presidencial, Estadual, e outros cargos possíveis de imaginar dentro de uma dita “Democracia Brasileira”. Interessante o fato de sermos obrigados a comparecer ao local de votação. Obrigações são democráticas?
Todavia, o que surge neste momento ultrapassa as questões ideológicas e afeta a Alma humana. Estas sugestões políticas, organizações partidárias, e todo o clima que engloba uma eleição toca questões básicas do humano. Suas crenças, suas estruturas fundamentais, psiquicamente falando, são levadas ao extremo no momento em que coloca-se em pauta a situação de escolha (mesmo essa escolha partidária).
“É um momento em que posso escolher algo para meu futuro.” Ouvi essa frase de um senhor que me pareceu não fazer muitas escolhas na vida. A pergunta que podemos fazer imediatamente a isso é: Será que estamos pensando quando e como fazemos nossas escolhas ou simplesmente somos levados pela maré?
Passeando por outros campos, porém sem sair do tema, podemos pensar e lançar hipóteses sobre quais arquétipos e/ou complexos estão ativos neste momento específico? Neste simples ato - acompanhar movimentos políticos, deixar (ou não) afetar-se pelas campanhas, defender calorosamente esse ou aquele candidato, mobilizar-se dentro deste ou daquele modo de comportamento - está contido toda uma estruturação psíquica que dá base para essa ou aquela forma de estar no mundo. Uma participação mística, diriam alguns. O complexo do poder? Uma luta titânica, poderiam dizer outros. Mas o que é esse momento para a Alma?
Nestas datas “especiais” talvez possamos visualizar algumas facetas escondidas do ser humano. Talvez nós, psi, devamos buscar o entendimento do processo eleitoral além das simples aparências partidárias. Com isso talvez possamos contribuir para o entendimento da dinâmica de alguns de nossos clientes e do social que alguns impedem de entrar no Temenos.
Entretanto... Vale pontuar... Vote com sua consciência. (Espera-se!)
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