segunda-feira, 19 de julho de 2010

HUMANOS... SER...

Ultimamente uma questão que tem me chamado a atenção encontra-se relacionada com a ética dos indivíduos. Ética estranha, tendo em vista que ela só existe enquanto discurso e/ou quando estou sob o olhar de alguém. De outra forma, enquanto “não existe” esse outro... Para quê uma ética?
Por outro lado, o que ocorre quando faço de conta que este outro não existe? Acredito que isto esteja sendo cada vez mais freqüente em nossos dias, a não percepção do outro. Como isso acontece? Eu pergunto... Como podemos ignorar o outro dentro de nossas relações, como podemos ferí-lo sem nos preocuparmos com o que possa ocorrer. Pensemos o quanto isso torna-se grave quando encontramos essa postura entre profissionais da área da saúde. Levemos essas inquietações para nossa área psi. Já dizia Jung que só levamos nosso cliente até onde fomos... E onde fomos quando tomamos posturas inconseqüentes que levam a um sofrimento psíquico e/ou físico? Bela pergunta aos novos futuros pseudo junguianos que estão pipocando pelas cidades! Talvez estejamos enganados ao questionarmos tal tipo de atitude. Talvez pertençamos a um tempo em que havia romantismo e honra. Talvez essa seja a nova postura adaptativa da humanidade: promover a patologia através do discurso da cura. Por fim, a qual ética servimos?

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