sábado, 30 de outubro de 2010

Vida e Obra: Uma memória biográfica

Várias biografias têm sido escritas sobre Carl Gustav Jung, e, devido a sua crescente fama e reconhecimento como um dos maiores cientistas do século XX, provavelmente outras virão na tentativa de contextualizar sua vida e obra. Entretanto, a família de Jung tem resistido às mais diversas pressões e não autorizou até o momento nenhuma delas. Resta-nos, portanto, procurar testemunhas fidedignas que possam fornecer dados objetivos, e, nesse sentido, Mantendo uma descrição e uma postura ética exemplares, ela descreve o mestre com sensibilidade e conhecimento, evidenciando a profunda interligação das pesquisas e desenvolvimento da teoria analítica com sua vida pessoal. Esse livro é precioso para todos aqueles que desejam conhecer empática ou cientificamente a vida desse homem complexo e criativo. O leitor, por meio das lembranças de B. Hannah, será guiado pelas complexas nuanças e riquezas da vida de um grande mestre.
Editora: Artmed  Autor: BARBARA HANNAH Ano: 2002

E POR FALAR EM JUNG...

Mauro Sérgio da Rocha
(Texto elaborado para o Grupo Pietros para aproximações iniciais sobre a teoria junguiana)

Dentro da multiplicidade de teorias e práticas existentes na psicologia encontramos grandes autores que, cada um a seu modo, tentam compreender a incrível complexidade humana. Dentre estes escritores, iremos aqui, apontar alguns conceitos e práticas que fazem parte do corpo teórico conhecido por psicologia analítica, sedimentado pelo médico psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875 – 1961).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Constatações


DESTRUIÇÃO :
Foi há muito tempo, muito longe daqui. Havia bem mais estrelas no céu. Nós nos encontramos nas cataratas cintilantes e fomos caminhar.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Leitura Prática...


DICIONÁRIO DE SÍMBOLOS

ALAIN GHEERBRANT & JEAN CHEVALIER

Seria pouco dizer que vivemos num mundo de símbolos: um mundo de símbolos vive em nós. Da psicanálise à antropologia, da crítica de arte à publicidade e à propaganda ideolágica ou política, ciências, artes e técnicas tentam, cada vez mais, atualmente, decifrar a linguagem dos simbolos, não só para ampliar o campo do conhecimento e aprofundar a comunicação, como também para domar uma energia de um tipo especial, subjacente aos nossos atos, reflexos, tendências e repulsões, das quais apenas começamos a vislumbrar o extraordinário poder. Anos de reflexão e de estudos comparativos sobre um conjunto de informações reunidas por uma equipe de pesquisadores, abrangendo áreas culturais através do desenrolar da história e da extensão do povoamento humano, levaram os autores a demonstrar o caráter profundo da linguagem simbólica, tal como ela se subdivide nas camadas ocultas da nossa mente. Todos sentirão a importância deste Dicionário. Mais de 1600 artigos, entrelaçados por comparações e remissiva, muitas vezes reestruturados após longa maturação, permitem o desvendar do símbolo melhor do que a razão por seus próprios meios. Este conjunto único abre as portas do imaginário, induz o leitor a refletir sobre os símbolos.

sábado, 2 de outubro de 2010

QUEM ATUA?

2 de Outubro... Véspera de Eleições Presidencial, Estadual, e outros cargos possíveis de imaginar dentro de uma dita “Democracia Brasileira”. Interessante o fato de sermos obrigados a comparecer ao local de votação. Obrigações são democráticas?
Todavia, o que surge neste momento ultrapassa as questões ideológicas e afeta a Alma humana. Estas sugestões políticas, organizações partidárias, e todo o clima que engloba uma eleição toca questões básicas do humano. Suas crenças, suas estruturas fundamentais, psiquicamente falando, são levadas ao extremo no momento em que coloca-se em pauta a situação de escolha (mesmo essa escolha partidária).
“É um momento em que posso escolher algo para meu futuro.” Ouvi essa frase de um senhor que me pareceu não fazer muitas escolhas na vida. A pergunta que podemos fazer imediatamente a isso é: Será que estamos pensando quando e como fazemos nossas escolhas ou simplesmente somos levados pela maré?
Passeando por outros campos, porém sem sair do tema, podemos pensar e lançar hipóteses sobre quais arquétipos e/ou complexos estão ativos neste momento específico? Neste simples ato - acompanhar movimentos políticos, deixar (ou não) afetar-se pelas campanhas, defender calorosamente esse ou aquele candidato, mobilizar-se dentro deste ou daquele modo de comportamento - está contido toda uma estruturação psíquica que dá base para essa ou aquela forma de estar no mundo. Uma participação mística, diriam alguns. O complexo do poder? Uma luta titânica, poderiam dizer outros. Mas o que é esse momento para a Alma?
Nestas datas “especiais” talvez possamos visualizar algumas facetas escondidas do ser humano. Talvez nós, psi, devamos buscar o entendimento do processo eleitoral além das simples aparências partidárias. Com isso talvez possamos contribuir para o entendimento da dinâmica de alguns de nossos clientes e do social que alguns impedem de entrar no Temenos.
Entretanto... Vale pontuar... Vote com sua consciência. (Espera-se!)